sexta-feira, 30 de abril de 2010

Tecnofobia - O mais novo vicio da atualidade



Se por um lado os avanços tecnológicos facilitam a vida das pessoas. Por outro ele acaba prejudicando o desenvolvimento social de outras.

Nos últimos anos cresceu muito o número de meios e veículos de comunicação em nossas sociedades. Podemos citar como exemplo disso os aparelhos telefônicos que há quinze anos eram limitados, não eram todas as residências que tinham, e hoje em dia, qualquer pessoa pode ter um aparelho de celular.

Outro exemplo são os computadores, a maioria das famílias hoje tem computadores em casa, mesmo quem não tem em casa, pode usar em outros locais como em Lan House. Uma das ferramentas mais utilizadas é o Messenger, ele propicia cominucação entre pessoas que tem pouco tempo para se ver ou até mesmo, nunca se viram. O fato é que, muitas vezes, pessoas que convivem em rotinas diárias, falam muito mais pelo Messenger do que pessoalmente. Esgotam os assuntos pela internet e quando ficam cara a cara o assunto acaba, simplesmente, deixa de fluir.

Antigamente quando as pessoas se visitavam ou faziam churrascos, festas dentre outras atividades coletivas, todos conversavam entre si, faziam um circulo e colocavam o assunto em dia. Hoje tudo é diferente.

Vou usar como exemplo minha família, sempre que minha família se reúne para um churrasco ou para comemorar aniversários, acontece uma divisão. As mulheres vão para a sala assistir novela ou televisão, os homens vão para a cozinha beber cerveja ou para perto da churrasqueira, alguns primos só estão preocupados com vídeo game ou computador. Deixa de haver uma real união, cada um só está preocupado com sua atividade, novela ou interesse, esses encontros deixam de ser intensos, passam a ser artificiais. Nós dizemos que estivemos todos juntos, quando na verdade, estávamos no mesmo lugar, entretanto, separados por nossos próprios interesses.

Quando digo que esse avanço prejudica o desenvolvimento social das pessoas, posso citar motivos. A internet lhe permite acessar suas contas bancarias, pagar contas, fazer compras, ler jornais dentre outras coisas, sem sair de casa. Ela lhe proporciona contato com o mundo exterior, mais esse contato não lhe proporciona interação, participação real e efetiva.

Através da internet uma pessoa pode conhecer os lugares mais isolados do mundo, ver as imagens mais extraordinárias, ler os textos e obras mais conceituadas, assistir filmes prediletos, conhecer pessoas, só não podem fazer uma coisa. Descobrir o novo, isso mesmo, esse “individualismo” lhe priva do novo, do descobrimento do novo, de ter sua própria percepção sobre o universo em que vivemos.

Os meios de comunicação disponíveis hoje nos privam das coisas novas, não bloqueiam de pensamentos, nos cegam para o que realmente está acontecendo, eles nos prejudicam impedindo que possamos criar nossas próprias opiniões sobre todos os acontecimentos que nos cercam no dia a dia.

A realidade é uma só, passamos a ser dependentes diretos de tudo que nós mesmos criamos, deixando de lado as essências fundamentais da nossa vida. Deixamos de viver a nossa vida para que outras pessoas possam viver as delas. Deixamos de usufruir tudo que criamos e passamos a ser dependente dessas criações.

Se a sua opinião é diferente da minha, não deixe de opinar, não esconda seu ponto de vista.

Continuo "isquisito" mais sou legal :D

terça-feira, 27 de abril de 2010

Salão de Beleza - Cabeleireiro(a)




Estranho pensar nesse assunto, mais de fato fiquei chocado com essa percepção.
Nos últimos meses ao me deslocar até o Salão onde costumo cortar o cabelo, notei que a cabeleireira (profissional que pago apenas para cortar meu cabelo), passa a ser, também, uma psicóloga.

Isso se deve pelo único e simples fato de que elas sempre falam mais do que o necessário com o simples objetivo de acalmar ou entreter o cliente. Até ai tudo bem, o que questiono é: será que todas as pessoas que vão até lá estariam interessadas nesse tipo de entretenimento?

Eu particularmente quando vou até lá, tenho a única intenção de cortar o cabelo, não de conversar sobre minha vida ou falar detalhes do meu dia a dia, a questão é que elas sempre sabem o que está acontecendo ao nosso redor, sempre tem um assunto na manga que você querendo ou não, acaba entrando no papo delas.

Seria muito mais prático e interessante, ao meu ponto de vista, o uso de uma televisão ao invés de conversas particulares, ou até mesmo uma música apenas para acalmar os ânimos.

Faz uns 10 anos que corto o cabelo por conta própria (antigamente era levado pela minha mãe), desde então, nunca conheci ou tive informações de uma cabeleireira que fosse muda, confesso, se eu achar uma profissional com esse perfil, vou ficar feliz, vou ficar mais tranquilo ao ir ao cabeleireiro pois terei a certeza de que ninguém tentará invadir minhas particularidades com conversas que nada dizem respeito a outras pessoas.

Por outro lado, sempre tem aquelas pessoas que, na maioria das vezes, acabam gostando da conversa e se "soltam" no ambiente, isso proporciona a todos que estão esperando uma certa "angustia" pois causa a impressão que aquele procedimento (corte) demorará ainda mais do que o necessário. Pelo menos em mim, causa essa impressão, sempre que vejo a cabeleireira conversando com algum cliente enquanto faz o corte, causa a sensação de que não vai chegar minha vez nunca.

Também é necessário ressaltar que, ao mesmo tempo que na conversa a profissional passa a saber mais da sua vida, todos os outros clientes que estão esperando, também passam a saber mais sobre você, ou seja, é uma tremenda invasão de privacidade e quase sempre, para não ser mal educado ou "grosso", acabamos entrando na conversa.

Alguns sites e blog's já classificaram os Salões de Beleza como "Assembleias Livres" ou "Comitês Políticos", também li em algum blog que os Salões de Beleza são excelentes lugares para criar debates. Me perdoem mulheres, mais a maioria dos homens classificariam esses debates como "fofoquinhas", o que até é compreensível e aceitável, mais de fato, o que eu quero dizer é que outras pessoas enxergam essa profissão com ouros olhos e até arriscam outras denominações.

Quando penso em psicologia ou em tratamento psicológico, penso que isso essencialmente envolve dialogo. Partindo desse pensamento como principio, sugiro a todos que ao invés de gastar dinheiro com tratamento psicológico, tentem gastar em um salão de beleza. O único risco é encontrar como profissional um "Edward Mãos de Tesoura".

Dicas do Dia:

Para as mulheres, o que eu sugiro é uma chapinha ou escova progressiva, isso levará tempo, mais pense, ao mesmo tempo que você fica mais bonita você ganha de brinde uma sessão de psicologia.

Para os homens, sugiro a maquininha, isso lhe fará ter mais tempo para outras atividades. Perder tempo no cabeleireiro não é uma boa coisa, vai fazer você se sentir um fofoqueiro e não lhe trará beneficio algum, nem em aspecto de beleza, nem em aspecto psicológico.

Não deixe de opinar, vamos debater esse assunto.

Continuo "isquisito" mais sou legal :D